No dia 10 de outubro celebramos o Dia da Saúde Mental e depois de 02 anos de pandemia ainda estamos aprendendo a lidar com as consequências na população em geral.
As empresas já perceberam também que não é tão simples este retorno. Sintomas como pânico, depressão, burnout entre outros vêm sendo notados pelas chefias.
E como trabalhar esta questão?
Diversas empresas já colocam como pacote de benefícios o apoio psicológico, por perceber que a saúde mental é uma via de mão dupla: afeta tanto o profissional em casa, quanto no seu trabalho, incluindo todo o seu entorno.
Os números referentes a esta questão são impressionantes: de acordo com a OMS, cerca de 5,8% da população brasileira sofrem de depressão – um total de 11,5 milhões de casos.
E para se ter uma ideia do impacto deste tema, o número de profissionais afastados do trabalho devido a problemas de saúde mental aumentou em 30% nos últimos dois anos. O levantamento foi feito a partir da análise de 480 000 atestados cadastrados no sistema da Previdência Social.
Um colaborador com problemas de saúde mental apresenta quase sempre a queda da produtividade e uma maior dificuldade para desempenhar tarefas rotineiras, gerando muitas vezes atrasos em projetos importantes.
Lembrando que as ações voltadas à saúde mental trazem inúmeros benefícios aos funcionários e, também, às organizações, com reflexos na redução do presenteísmo e dos custos com afastamentos e tratamentos por doenças.
Como o RH pode ajudar?
Algumas iniciativas para contribuir com a saúde mental, como ambientes de descompressão, criar rotinas mais leves, day offs estratégicos, eventos de relacionamento com o time, entre outras.
Vale a pena envolver também todas as lideranças em treinamentos para conseguir detectar estas questões e principalmente saber como gerenciar e até mesmo o melhor momento para buscar ajuda.
O RH cada vez mais tem papel estratégico nas empresas, olhando para o colaborador em 360º e entendendo a importância de cuidar da saúde mental de todos.
